BIO Mania

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Você acha que as pesquisas com células-tronco estão avançadas em nosso País?

Atividades - Construindo um ecossistema

Construindo um ecossistema.
Nesta atividade é proposta a construção de um ecossistema artificial auto-sustentável. Ou seja, após a sua construção, não há mais a necessidade de se fazer qualquer tipo de intervenção.

Material necessário:
Um vidro com tampa (pode ser uma garrafa, ou um vidro de conservas);
Uma pinça de fabricação caseira; (que pode ser fabricada com bambu);
Pedrinhas;
Terra e areia; (a quantidade de terra e areia será de acordo com a capacidade do vidro);
Plantas; em princípio, qualquer planta pode ser utilizada, dando-se preferência, no entanto para plantas com necessidades menores de luz direta. Também, escolher plantas de porte diminuto.
Modo de fazer
Observe a figura 14 e faça:
1- Lave bem o vidro que você irá utilizar para evitar fungos e outros microorganismos indesejáveis; preferencialmente, utilize detergente (biodegradável) e deixe secar ao sol;

2- De acordo com o recipiente de vidro que você irá utilizar, prepare uma quantidade de terra de tal forma que o volume da mesma, ocupe aproximadamente ¼ do vidro. Peneire a terra e deixe secar, de acordo com a umidade que a mesma estiver apresentando. O ideal é que a terra esteja seca.

3- Lave também as pedras e a areia.

4- Prepare o vidro da seguinte forma: Coloque inicialmente uma camada de pedras, com aproximadamente 2 (dois) cm de altura. Em seguida, cubra as pedras com uma camada de areia da mesma espessura. Coloque então, 3 (três) cm da terra peneirada.

5- Uma vez feita esta preparação, está na hora de com o auxílio da pinça de bambu, ou outro instrumento qualquer que sirva para este fim, fixar a ou as plantas neste substrato preparado. Aqui, não existem muitas regras em relação ao arranjo das plantas dentro do vidro. É importante apenas, não se esquecer que as plantas irão crescer e se desenvolver, embora lentamente, dentro do vidro.

6- Após o arranjo das plantas, colocar mais uma camada de terra de aproximadamente 5 (cinco) cm e compactar levemente, para que as plantas fiquem firmes no lugar.

7- Regar as plantas de tal forma a não encharcar o interior do vidro. Após regar, com o auxílio da pinça, utilizar um pedaço de pano ou algodão para limpar o interior do vidro.

8- Após todo este procedimento fechar o vidro. Você terá então, feito o seu próprio ecossistema. Obs.: Nos primeiros dias, o interior do vidro pode ficar embaçado, devido a respiração excessiva de todos os componentes vivos. Caso este embaçamento dure por muitos dias, abra o vidro, limpe o interior e volte a fechá-lo.

Células Tronco


As células-tronco no Brasil
Baseadas nesses acontecimentos, instituições de diversos países têm se dedicado ao recolhimento e armazenamento de cordões umbilicais para serem usados no tratamento de doenças. No Brasil, o único banco público que recolhe esse material é o Inca, no Rio de Janeiro, e existem projetos do Ministério da Saúde que prevêem financiamento desse tipo de trabalho gratuitamente para a população carente. Enquanto os planos do governo não saem do papel, instituições privadas de congelamento de sangue do cordão umbilical dão um passo à frente nas experiências com a obtenção de células-tronco. Nelson Tatsui, hemoterapeuta e diretor do primeiro banco de sangue privado do Brasil, a Criogênesis, explica como funciona o procedimento de coleta dessas células: “A obtenção do sangue do cordão umbilical é realizada durante o nascimento do bebê por uma equipe que se desloca até o hospital, e todo material utilizado na retirada do sangue é fornecido pela empresa. Após a coleta, o conteúdo é encaminhado para um laboratório, onde, após passar por diversos exames que avaliam a qualidade do material biológico, ele é submetido a um congelamento controlado por softwares sofisticados”, explica o especialista.
Segundo Tatsui, com o sangue do cordão umbilical congelado, as células-tronco ficam disponíveis para necessidades futuras, como no caso do surgimento de doenças, durante pelo menos 15 anos após a coleta. Além dessa vantagem, não há risco de rejeição quando essas células forem implantadas no paciente, uma vez que elas foram retiradas dele mesmo.